Conservação in vitro de amoreira-preta: Crescimento lento
Resumo
Em virtude da existência de vários genótipos de amoreira-preta (Rubus sp.), evidencia-se a necessidade do desenvolvimento de um método alternativo e complementar à conservação de germoplasma dessa espécie. Objetivou-se buscar alternativas que possibilitem o armazenamento do germoplasma de amoreira-preta, por um período de até 120 dias em temperatura de 6°C. Segmentos nodais de amoreira-preta ‘Tupy’ e ‘Xavante’ foram submetidos a baixas temperaturas (6 °C) durante 30, 60, 90 e 120 dias, em meio de cultura MS adicionado de diferentes concentrações de sacarose (15, 30 e 45 g L-1) e com presença (15 g L-1) ou ausência de manitol. A cada 30 dias foi avaliada a taxa de multiplicação e, após cada avaliação, os explantes voltaram à sala de crescimento, onde, após 30 dias, foi novamente avaliada a taxa de multiplicação. A presença do manitol e da sacarose no meio de cultura reduziu a taxa de multiplicação dos explantes conservados. Após o retorno à sala de crescimento, os explantes retornaram as taxas normais de multiplicação para a espécie. A exposição a baixas temperaturas é viável até 120 dias para amoreira-preta cvs. Tupy e Xavante. A taxa de multiplicação dos explantes de amoreira-preta reduziu quando os mesmos foram mantidos em baixas temperaturas, e retornaram ao normal após novo cultivo em sala de crescimento.Downloads
Publicado
2016-09-08
Como Citar
DIAS GOMES DA SILVA, N.; FERREIRA DUTRA, L.; JOÃO BIANCH, V.; REISDORFER SOMMER, L.; PEIXOTO VARGAS, D.; PETERS, J. A. Conservação in vitro de amoreira-preta: Crescimento lento. Plant Cell Culture & Micropropagation - ISSN 1808-9909, [S. l.], v. 12, n. 1, p. 7-12, 2016. Disponível em: http://pccm.ufla.br/index.php/plantcellculturemicropropagation/article/view/82. Acesso em: 21 dez. 2024.
Edição
Seção
Articles